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quinta-feira, 29 de agosto de 2013
A floresta do suicídio: Aokigahara, Japão
Você provavelmente já ouviu que o Japão é um dos lugares com maior número de suicídios do mundo, certo? Bem, existe um local específico que é comum para os japoneses completarem esse ato: Aokigahara (青木ヶ原).
"Aokigahara ou (no seu nome original) Mar de Árvores (樹海), é uma floresta de 35 km² situada na base noroeste do monte Fuji, no Japão. A floresta contém um grande número de rochas e cavernas de gelo, alguns dos quais são pontos turísticos populares. Devido à densidade das árvores, que bloqueiam o vento, e à ausência de vida selvagem, Aokigahara é conhecida por ser estranhamente silenciosa. Contam-se muitas lendas acerca da floresta. Algumas delas a relacionam com demônios e espíritos malignos característicos da mitologia japonesa e é conhecida por ser um local comum de suicídios. No ano de 2010, 54 pessoas completaram o ato na floresta, apesar de numerosas mensagens, em japonês e inglês, para que as pessoas reconsiderassem suas ações. Em média, são encontrados cem corpos por ano, alguns em avançado estado de putrefação ou até mesmo somente seus esqueletos (wikipedia.org)."
A floresta Aokigahara é um lugar solitário para se morrer. A vegetação da floresta é tão densa que chega a ser muito fácil se perder e desaparecer na floresta e nunca mais ser visto. A razão pela qual as pessoas se matam justamente nessa floresta ainda é um mistério, apesar de que, é sugerido que as primeiras pessoas a se matarem lá, se inspiraram em uma novela publicada por Seicho Matsumoto, conhecida pelo nome de Kuroi Kaiju (Mar negro de árvores) e 1960. A história termina com dois amantes cometendo suicídio na floresta, por isso, muitas pessoas acreditam que assim começaram os suicídios.
Outro livro que também influenciou mais japoneses a se matarem na floresta foi o bestseller de Wataru Tsurumui: O manual de suicídio completo (1993). No livro o autor descreve Aokigahara como sendo o lugar perfeito para cometer suicídio (além de descrever outras formas de suicídio, com, inclusive, o quanto de dor a pessoa pode sentir). Aparentemente, esse livro é muito comum na floresta, normalmente, não muito longe de onde a vítima se suicidou. Sem dúvidas, o método mais comum para cometer suicídio na floresta é por enforcamento.
A taxa, por ano, de suicídios no Japão já é bastante alta. Com um manual de instrução de como fazer e ainda uma floresta aonde fazer, torno tudo ainda pior. Apesar de muitos esforços do governo japonês para prevenir o suicídio e oferecer ajuda para aqueles que consideram, a taxa de suicídios no Japão continua a aumentar.
Na placa está escrito: sua vida é valiosa e é um presente dos pais. Por favor, pense neles, em teus irmãos e filhos. Busque ajuda e não atravesse este lugar sozinho. |
Algumas lendas japonesas dizem que antigamente, quando não havia muita comida para alimentar todos os membros da família, alguma pessoa era abandonada na floresta, deixada sozinha para morrer lá. Outra razão para familiares serem abandonados, era quando estes ficavam muito velhos. Por isso, muitos dizem que Aokigahara é assombrada pelos espíritos dessas pessoas abandonadas.
Um vídeo sobre a floresta de Aokigahara para você assistir:
5 Curiosidades aleatórias
1. Girassóis podem ser usados para limpar resíduos radioativos. Eles são capazes de extrair poluentes, incluindo contaminantes metálicos radioativos, através das suas raízes e armazenando eles em suas folhas e hastes. Isso faz do girasol um símbolo internacional do desarmamento nuclear;
2. Essa é Jung Da Yeon. Ela tem 46 anos;
3. Dois irmãos posam para uma foto antes de serem atingidos por um raio em 1975;
4. Indivíduos com QIs altos tem mais chances de sofrerem depressão devido ao aumento da atividade cerebral;
5. Você sabe o que é petrichor? É a palavra para “cheiro de chuva”. Mais especificamente o cheiro de chuva após ela atingir o solo seco. Foi cunhada por dois pesquisadores da Austrália. “Eu adoro petrichor pela manhã”!
O Universo tem um propósito?- Lawrence M. Krauss e Neil deGrasse Tyson
"Improvável.
Talvez você esperasse uma afirmação mais forte, num sentido ou noutro. Mas, como cientista, não acho que possa fazê-lo. Enquanto nada na biologia, química, física, geologia, astronomia ou cosmologia jamais forneceu evidências diretas de haver propósito na natureza, a ciência nunca poderá provar acima de qualquer dúvida que não tal propósito não existe. Como disse Carl Sagan, em outro contexto: ausência de evidência não é evidência de ausência.
Naturalmente, nada impediria que a ciência descobrisse evidências positivas de orientação ou propósito divinos, se estas estivessem ao nosso alcance. Por exemplo, se amanhã à noite olhássemos as estrelas, e elas estivessem organizadas em um padrão que diz “Estou aqui”, acho que até os céticos mais aferrados da ciência suspeitariam que algo está acontecendo.
Mas nenhum desses sinais inequívocos foi encontrado entre os milhões e milhões de conjuntos de dados que coletamos a respeito do mundo natural ao longo de séculos de exploração. E é precisamente essa a razão pela qual um cientista pode concluir que é muito improvável haver qualquer propósito divino. Se um criador tivesse tal propósito, poderia escolher demonstrá-lo de uma forma um pouco mais clara aos habitantes de sua criação.
Sempre estaremos livres, como fazem algumas pessoas, para interpretar as leis da natureza como indícios de propósito; por exemplo, o Papa Pio quando o físico belga George Lemaitre demonstrou que a teoria geral da relatividade de Einstein implicava que o universo teve um começo. Isso foi interpretado pelo Papa como uma prova científica do Gênesis, mas Lemaitre pediu que parasse de fazer tal afirmação. O big bang, como tornou-se conhecido, pode ser interpretado em termos de origem divina, mas pode ser igualmente interpretado como remover deus completamente da equação. A conclusão está na mente do observador, e está fora do âmbito da teoria e predição científicas.
Finalmente, mesmo se o universo tiver um propósito oculto, tudo o que sabemos sobre o cosmos sugere que não desempenhamos um papel central nele. Nós somos, enquanto planeta, cosmicamente insignificantes. A vida na terra acabará, como provavelmente já acabou em incontáveis outros planetas no passado, e acabará no futuro. Todas as estrelas e todas as galáxias que vemos poderiam desaparecer num instante, e o universo continuaria comportando-se mais ou menos como o faz agora. A natureza parece ser tão impassível quanto é inflexível.
Portanto, religiões organizadas, que colocam a humanidade no centro de algum plano divino, parecem ser um afronta à nossa dignidade e à nossa inteligência. Um universo sem propósito não deveria nos deprimir, tampouco sugerir que nossas vidas são inúteis. Como parte de uma inspiradora história cósmica, nós nos vemos num remoto planeta neste remoto canto do universo, dotados de inteligência e autoconsciência. Nós não deveríamos nos desesperar, mas humildemente nos alegrar em aproveitar ao máximo esses dons, e celebrar nosso breve momento ao sol." - Lawrence M. Krauss (professor de física e astronomia na Case Western Reserve University)
terça-feira, 27 de agosto de 2013
O Nome do Vento
O livro 'O nome do vento' escrito pelo norte- americano Patrick Rothfuss conta a história de Kvothe, conhecido como um daqueles grandes heróis das histórias de antigamente. Entretanto, com o boca- a- boca, a sua verdadeira história foi se desfazendo e as pessoas já não tinham mais certeza se ele era um homem bom ou ruim. A única pessoa que de fato sabe toda a sua história é o próprio Kvothe.
O livro começa com Kvothe já adulto, que se faz de um simples hospedeiro, se intitulando Kote, para não ser reconhecido. Um belo dia (rs) um cronista o encontra e pede para que Kvothe conte a sua história. "Três dias" ele diz "É o tempo que a história vai durar". "O Nome do Vento" é sobre o primeiro dia.
O primeiro dia conta a história de Kvothe até uns 16 anos. A história vai desde que ele era criança até a sua passagem por uma famosa universidade.
- O livro é bem interessante e bem contagiante. Começa um pouco devagar, mas quando "engrena" você não consegue parar de ler e quando para só pensa em continuar a ler.
O livro é divido, primeiramente, em duas partes: o presente, em que o Kvothe é adulto e o passado, de quando Kvothe é criança até se tornar um adolescente. No passado podemos ainda dividir a história de Kvothe em três partes: quando ele vivia com uma trupe itinerante, quando ele viveu nas ruas e até ele chegar na universidade e começa a criar a própria fama.
Podemos ainda dizer que o livro O nome do vento é uma mistura de "Game of Thrones de um só personagem, Harry Potter no passado, com um grande bardo e até participação especial de uma Alice [no País das Maravilha] dos esgotos."
Eu, na verdade, nunca li nenhuma resenha sobre esse livro, eu me interessei por ele quando um amigo meu começou a me contar a história de Kvothe, por partes. Quando eu comecei a ler não achei muito interessante, mas depois não consegui mais largar!
Se você está procurando um livro para ler, mas está em dúvida, O nome do vento deve ser a sua pedida!
Aqui a sinopse rápida:
Da infância como membro de uma família unida de nómadas Edema Ruh até à provação dos primeiros dias como aluno de magia numa universidade prestigiada, o humilde estalajadeiro Kvothe relata a história de como um rapaz desfavorecido pelo destino se torna um herói, um bardo, um mago e uma lenda. O primeiro romance de Rothfuss lança uma trilogia relatando não apenas a história da Humanidade, mas também a história de um mundo ameaçado por um mal cuja existência nega de forma desesperada. O autor explora o desenvolvimento de uma personalidade enquanto examina a relação entre a lenda e a sua verdade, a verdade que reside no coração das histórias. Contada de forma elegante e enriquecida com vislumbres de histórias futuras, esta “autobiografia” de um herói rica em detalhes é altamente recomendada para bibliotecas de qualquer tamanho.
Algumas imagens Steampunk para você se inspirar
Você gosta de desenhar, mas às vezes falta inspiração para começar um novo desenho? Bem eu selecionei alguns desenhos estilo steampunk aqui para dar, pelo menos um pouco, de inspiração para você.
"Steampunk é um subgênero da ficção científica, ou ficção especulativa, que ganhou fama no final dos anos 1980 e início dos anos 1990. Trata-se de obras ambientadas no passado, ou num universo semelhante a uma época anterior da história humana, no qual os paradigmas tecnológicos modernos ocorreram mais cedo do que na História real, mas foram obtidos por meio da ciência já disponível naquela época - como, por exemplo, computadores de madeira e aviões movidos a vapor. É um estilo normalmente associado ao futurista cyberpunk e, assim como este, tem uma base de fãs semelhante, mas distinta."
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